Residências automatizadas e mais espaço para socializar são primordiais
O mercado imobiliário sentiu os novos anseios em relação ao que a Geração Y tem procurado para chamar de lar. Esta faixa da população mundial, nascida entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990, que antes da pandemia tinha o olhar voltado para localização e acesso rápido ao trabalho, estudo e lazer, hoje busca por moradias mais espaçosas, de preferência com áreas ao ar livre e que tenha sistemas residenciais automatizados, já que esse pessoal, que hoje está entre os 30 e 40 anos, é muito familiarizado com a internet e costuma utilizar da tecnologia para facilitar a vida.
Como a força no mercado de trabalho dessa geração é muito representativa dentro do cenário nacional, é claro que o setor imobiliário já se atentou para satisfazer tal nicho.
Para o especialista do mercado imobiliário, Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, empresa especializada em imóveis de alto padrão, no momento são eles que estão ditando as tendências também no segmento, visto que a faixa etária representa, só na empresa de Romero, 20% dos clientes, número que já fez a imobiliária montar uma equipe de vendas especializada só para atendê-los.
“O cliente millennial, este da geração Y, viu suas prioridades também mudarem durante a pandemia. Hoje ele não se importa em morar um pouco mais longe, já que está de home office ou sistema híbrido de trabalho. Por usar as ferramentas tecnológicas para tudo e não só para o lazer, ele sempre pede por imóveis automatizados, onde o sistema esteja interligado, de preferência, ao seu aparelho celular”, informa o CEO.
O expert conta que solicitações por áreas externas também ganharam destaque na lista de desejos desses compradores, principalmente após a necessidade do isolamento social. No caso de imóveis que não tem área externa o pedido é por varandas gourmets, que acabam virando o espaço de convívio social, seja para se divertir com a família ou receber amigos.
Cozinhas interligadas com salas também costumam ganhar o coração dos millennials, criando mais um ponto de integração da família ou visitas.
“Tenho notado que os tamanhos das áreas compartilhadas são mais importantes que as dos quartos, por exemplo, visto que hoje essa geração passa muito mais tempo em casa”, finaliza Romero.
Fonte: Divulgação
Crédito: Máxima Assessoria de Comunicação