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Matheus Ximenes Pinho, CEO do maior marketplace de móveis de design do Brasil, usa os dados do e-commerce para acompanhar o comportamento do consumidor.

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Muito aguardado no mercado, o Guia com as 10 Principais Tendências de Globais de Consumo 2023 da Euromonitor International divulgado ontem trouxe alguns tópicos que já vinham sendo anunciados nos guias anteriores, mas também novidades. Fazendo um recorte dessas tendências globais para o segmento de móveis e decoração e cruzando com o comportamento de compra dos consumidores do maior marketplace de móveis de design do Brasil, Matheus Ximenes Pinho, CEO da Muma, aponta quatro tendências para ficar de olho:

Automação autêntica

“Automação Autêntica beneficia a lucratividade e produtividade. Os robôs podem atingir níveis de precisão e velocidade além das habilidades humanas. As empresas estão focadas em melhorar a jornada do comprador, mas confiar demais na tecnologia pode comprometer o engajamento da marca, e os clientes podem se sentir desconectados se o elemento humano for removido da experiência”.

Em sincronia com o movimento de automação autêntica, como a chegada dos bots à jornada do consumidor, a Muma incluiu no atendimento do whatsapp a opção de estabelecer imediatamente um contato direto com um vendedor humano, ajudando assim também os novos entrantes digitais.

“A população com mais de 60 anos tem poder de compra, de decisão nos itens da casa e está cada vez mais familiarizada com a tecnologia. Essa autonomia para navegar e comprar online deve estar nos planos empresariais de ponta a ponta: desde o design de produtos, passando pelo UX de apps e websites, até o pós-venda”, comenta Matheus.


Alguns itens da Muma são especialmente considerados pela população 60+, como o sofá Positano – motorizado e com todas as funcionalidades facilmente acionadas por botões, incluindo encosto reclinável e assento alongador.



Compradores cautelosos:“Quando gastar versus quando economizar — esse é o dilema. A inflação e os preços altos prejudicam o poder de compra. Agora, os consumidores são metódicos com seu dinheiro. As empresas precisam implementar ou desenvolver soluções que ajudem Compradores Cautelosos a economizar ao mesmo tempo que avaliam as despesas gerais”.

As restrições econômicas seguem forçando a criatividade das empresas para se articularem e encontrarem novas soluções para garantir o acesso dos clientes a produtos por valores justos. A Muma, por exemplo, tem uma seção exclusiva de Combos, onde aplica descontos exclusivos para peças comumente compradas juntas ou em maior quantidade, como conjunto de mesa e cadeiras ou duplas de mesas laterais.



Ecoeconômicos

“A opção econômica passou a ser limitar e reduzir. A diminuição do consumo está aumentando a sustentabilidade por aproximação. As organizações estão se esforçando para ajudar os consumidores Ecoeconômicos a economizar seu dinheiro e salvar o planeta”.

O ativismo verde e os estilos de vida baseados no baixo teor de carbono vieram para ficar. Os consumidores esperam que as marcas se posicionem e agem por meio dos produtos que compram, à medida que as preocupações com a emergência climática aumentam. A procura por peças produzidas em madeira certificada ou de demolição, por exemplo, vêm aumentando consideravelmente e não deve estagnar. Experiências já implementadas no Brasil, como a certificação FSC, são iniciativas que fortalecem a tomada de decisão dos consumidores de 2023 em diante. Desde a fundação da Muma, em 2014, todas as peças de madeira do marketplace da Muma são produzidas em madeira com certificação.



Rotinas revividas

“Vários anos tumultuados deixaram os consumidores ansiando por experiências da vida real, camaradagem e atividades normalizadas”.

O desejo pela vida um pouco mais fora de casa atrai ainda mais o varejo para criar experiências aos seus clientes. A Muma, apesar de ser o maior marketplace de móveis de design do Brasil, segue investindo nas lojas físicas, incluindo uma recém inaugurada Guide Shop de três andares no bairro de Moema, em São Paulo.

Ao mesmo tempo, os consumidores estão agora em busca de espaços mais verdes e investindo mais na casa e na comunidade onde vivem. Nesse cenário, o cultivo de plantas dentro de casa tem aumentado significantemente a busca por vasos, jardineiras, em especial as suspensas, que demandam menos espaço.