A última pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, aponta que o Volume Geral de Vendas (VGV) até o fim de setembro de 2023 totalizou cerca de R$ 3,7bi, índice 15,8% maior que o mesmo período de 2022.
O preço do metro quadrado privativo dos apartamentos novos em Curitiba também cresceu nesse período, chegando a R$ 12.004,00, ou seja, alta de 11,1%. Nos últimos 12 meses, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 5,19%.
“A variação é o dobro da registrada pela inflação no período, o que significa ganho real para o comprador coloca o imóvel com um dos investimentos mais rentáveis do ano”, comenta o presidente da Ademi-PR, Luiz Gustavo Salvático.
Pautada pela cautela, devido ao cenário político-econômico, a estimativa para este ano era mais conservadora. Mas, de forma geral, os resultados foram positivos, de acordo com Marcos Kahtalian, consultor de pesquisa da Ademi-PR e sócio-fundador da Brain.
“De 2022 para 2023, havia uma dúvida muito forte com relação ao desempenho do mercado em função das mudanças políticas. O impacto da taxa de juros trouxe um início de ano conturbado. Mas, durante o ano, a economia foi se recuperando e o mercado imobiliário vai fechar com um bom desempenho, sobretudo na área de vendas, mais do que na área de lançamentos”, avalia.
Um dos principais fatores que pode ter contribuído com esse cenário deve-se à queda dos índices de desocupação da população, que atingiu 7,7% no terceiro trimestre de 2023, segundo o IBGE.
Kahtalian explica que o aspecto psicológico influencia a mobilização da compra. “O maior motivador psicológico da aquisição de um imóvel é a percepção de longo prazo de permanência no emprego. A pessoa só faz o movimento de compra imobiliária quando tem a nítida sensação de permanência no trabalho. E se o emprego está aquecido, ela não vê o fantasma do desemprego. E, aliado a isso, há o rendimento médio, pois houve uma recuperação real da renda do brasileiro”.
O padrão standard (de R$ 350.000,01 a R$ 700 mil) foi o que apresentou maior número de unidades comercializadas, representando 37,2% da oferta final. Já no que diz respeito aos bairros, o maior volume de lançamentos se concentrou no Centro, Ecoville, Cidade Industrial, Novo Mudo e Água Verde que, juntos, totalizam quase 37% do estoque de imóveis da cidade.
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