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Engenheiro civil pondera questões que podem influenciar no valor e na comodidade, como andar do apartamento e imóvel na planta ou pronto para morar

O início de ano é um momento para se organizar, e um dos objetivos de muitos brasileiros é investir em imóveis, seja para sair do aluguel ou para adquirir propriedades e novos investimentos. E os números de vendas de imóveis mostram que o mercado está aquecido. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o volume de vendas de imóveis no país cresceu 23,5% em outubro de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022.

Quando são observados os índices dos imóveis populares, do programa Minha Casa, Minha Vida, o crescimento foi de 27,3% no mesmo período, ainda de acordo com a instituição. Já em relação aos índices apresentados em imóveis de médio e alto padrão, o aumento no volume de vendas foi de 12,5%, segundo a Abrainc.

Com o crescimento na comercialização, segundo o engenheiro civil Maurício Wildner da Cunha, do Grupo Andrade Ribeiro, de Curitiba, os clientes precisam ter certeza de seus critérios na hora de adquirir um imóvel antes de fechar a venda. “Comprar um imóvel é uma negociação importante para muitos brasileiros. Entender as prioridades e identificar as necessidades da família, do casal ou da pessoa faz parte de um planejamento de vida”, explica.

O engenheiro lista seis dicas para que os futuros moradores encontrem os imóveis mais adequados, conforme suas prioridades. Confira!

1 – Analise o tamanho do imóvel e os espaços de convívio familiar

O espaço para morar está diretamente ligado com as necessidades de uma família no dia a dia e com o valor que a pessoa vai investir naquele bem que será adquirido, segundo o engenheiro. Mas, algumas questões podem ser colocadas como prioridade. “O melhor é avaliar primeiramente os espaços de convívio, como sala e cozinha, pois são os lugares em que a família vai estar reunida por mais tempo. Depois é importante olhar para os quartos: quanto mais, o valor será maior, mas se a família precisa de mais quartos, isso também deve ser colocado na balança. Afinal, trata-se de um espaço mais privativo e de primeira necessidade em muitos casos”, comenta.

2 – Se optar por apartamento, verifique comodidade e mobilidade

O andar do apartamento está ligado a alguns fatores, conforme explica Cunha. Entre eles estão mobilidade, comodidade e até mesmo a vista do apartamento. “Quem tem parentes mais idosos ou pets e crianças, por exemplo, tende a optar por unidades no térreo ou nos andares mais baixos. Já os jovens preferem apartamentos mais altos e levam em conta a vista, a posição do sol ou mesmo a interferência de barulho externo. São perfis diferentes que precisam mostrar suas preferências ao avaliar um imóvel”, acrescenta.

3 – Analise se precisa de áreas comuns no condomínio e quais são essenciais

Caso uma pessoa escolha viver em um condomínio, de casas ou apartamentos, provavelmente ela terá acesso a áreas comuns, como playground, salão de festas, cancha poliesportiva, jardins e piscinas. Na avaliação do engenheiro, esses são pontos positivos caso a pessoa queira ainda mais comodidade. “É sempre um atrativo: quanto mais áreas de lazer do empreendimento, mais satisfeitos os clientes ficam, já que podem usufruir de várias opções sem sair de casa”, afirma.

4 – Verifique se o imóvel está em uma região bem localizada

O trânsito de veículos influencia no tempo das pessoas para ir para o trabalho, universidade, ao mercado, shopping ou mesmo deixar os filhos nas escolas. Por isso, a dica é estar de olho se o imóvel está próximo a vias de acesso importantes da cidade, ou mesmo se está perto de locais considerados essenciais para a família. “Ninguém gosta de ficar muito tempo no trânsito. Por isso a escolha é quase sempre por lugares próximos ao trabalho ou porque a família mora na redondeza, ou mesmo se o acesso é facilitado. Uma das preocupações também é a questão de segurança porque nem todos os membros da família possuem carro”, diz o engenheiro.

5 – Saiba o que escolher: imóvel na planta ou pronto para morar?

Neste caso, segundo a análise de Cunha, são dois tipos distintos de compradores. No primeiro, são pessoas que não possuem uma poupança para arcar com entrada no valor do imóvel e também podem esperar mais tempo até que a obra seja entregue. No segundo caso, são pessoas que possuem um imóvel próprio e podem dar esse bem como parte do pagamento, além de terem mais urgência na aquisição do novo bem. “Essa é uma questão que vai interferir diretamente nas prioridades da família e na organização orçamentária”, pondera.

6 – Invista em imóveis com segurança

Além de um novo local para viver, o imóvel é um investimento. Prova disso é o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residente (IGMI-R), que mede a valorização dos imóveis. Em 2023, o índice fechou em 7,97%, bem acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em 4,62% no ano passado. “Por isso, neste caso, todas as considerações devem ser feitas: qualidade, acabamento, o preço e a localização, em comparação com a concorrência, tendo em vista que é um investimento. Quanto melhor for o imóvel, mais valorizado ele pode ficar com o tempo”, acrescenta.

Um exemplo em Curitiba que reúne essas características é o New Place, um condomínio lançado pela Incorporare Empreendimentos, do Grupo Andrade Ribeiro, em 2023. É uma área de cerca de 11 mil metros quadrados para que os consumidores possam adquirir seus terrenos e construir seus imóveis. As áreas comercializadas possuem a partir de 121 metros quadrados. “O empreendimento foi pensado para ter uma área tanto para as residências quanto para espaços de lazer privativos, como jardins, quintal, horta ou área para pets”, explica o engenheiro. Além dos terrenos, o empreendimento também terá, quando as obras foram finalizadas, piscina infantil, brinquedoteca, academia e salão de festas gourmet como espaços comuns de lazer.

Outra questão é a localização do condomínio, no bairro Pinheirinho, entre as ruas Antônio Mendes de Siqueira e Padre Rafael José Kalinowski. A região está a poucas quadras da Linha Verde, que corta a cidade de norte a sul, além da proximidade com a Rua Isaac Ferreira da Cruz, que conecta aos bairros mais ao sul, e com a Avenida Winston Churchill e as vias rápidas, que fazem a ligação com o centro da cidade.

“O Pinheirinho também é conhecido como um bairro que conta com um dos principais centros comerciais da região, com pizzarias, hamburguerias, supermercados e farmácias. É onde está localizada também a sede de uma das regionais da prefeitura, o que facilita o acesso a serviços públicos. Morar em uma região bem estruturada diminui o tempo de deslocamento para trabalho, estudos e comércio”, opina o engenheiro.

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