Familiares buscam ressignificar objetos pessoais deixados pelos que se foram
Com mais de 26 mil mortes somente pela Covid-19 no Estado do Paraná, a palavra luto passou a ser lida e ouvida com mais frequência nos últimos tempos. O sentimento mexe com adultos, crianças e famílias inteiras que passaram por estes momentos de sofrimento.
Para amenizar a dor desta perda, muitas famílias buscam manter por mais tempo na sua memória afetiva a lembrança do ente querido. Uma das formas que elas encontram é transformar os objetos pessoais em algo criativo e interessante que tanto agrada como materializa a saudade.
Gisele Maria Boszczowski é artesã e produz bonecos de biscuit. Ela conta que muitas pessoas a procuram para reproduzir, em formato de bonecos, uma foto daqueles que se foram. “Acabo me envolvendo na história das pessoas, em suas narrativas, e faço essa lembrança com todo o amor do mundo, porque consigo sentir o que me é transmitido. É uma grande responsabilidade esse trabalho, por isso, sempre busco ouvir com muita atenção os relatos e colocar muito carinho na produção”, contou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), classificou os sentimentos de luto e saudade, por períodos de tempo. De acordo com o órgão, o primeiro pode durar de um a dois anos, já o segundo, não possui um prazo determinado para se encerrar. A psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, Suely Poitevin (CRP-PR 05080), destaca que esses momentos precisam sim serem vivenciados, mas é necessário ter atenção. “As pessoas possuem sentimentos diferenciados, assim como enfrentam as situações de perdas e separações de formas particulares e singulares. Por isso, é preciso atenção para ver se a tristeza não está evoluindo para problemas maiores como depressão, ou ainda desencadeando novos problemas de saúde como bulimia, anorexia, ansiedade e tantos outros que estamos vivenciando nesse momento”.
A profissional ainda relata que permanecer com um objeto do ente querido que se foi, é uma forma de aliviar a pressão da perda e conseguir trabalhar melhor com os sentimentos que ficam confusos. “Guardar um objeto é uma forma de preservar e manter viva na memória afetiva, a lembrança da pessoa perdida. Assim como, conseguir reinventar atitudes, palavras e hábitos que eram desenvolvidos por ela, podem ajudar a aliviar a dor do vazio. Então, podemos pensar, o quanto tais objetos representam e materializam os sentimentos da perda. “”, finalizou.
A Paraná Clínicas possui atendimento a pessoas que precisam de acompanhamento e auxilio psicológico dentro do Programa Em Frente e já realizou mais de 11 mil atendimentos.
Sobre a Paraná Clínicas
Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é referência em planos de saúde empresariais e também atua na modalidade coletiva por adesão. Desde setembro de 2020, é operadora integrante da SulAmérica, o maior grupo segurador independente do Brasil. Carrega a missão de cuidar com excelência empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias em Curitiba e Região Metropolitana, chamadas de Centros Integrados de Medicina: CIM Araucária; CIM CIC – 24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e CIM Água Verde – onde também operam o Hospital Dia, projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, e o Centro de Infusão, estruturado para atender com excelência os pacientes de oncologia, hematologia e reumatologia.
Mais informações em www.paranaclinicas.com.br.
Crédito: Divulgação/ Acervo pessoal Gi Maria
Fonte: Grupo Excom